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Mensagem da Direcção

A Associação Ateísta Portuguesa, ao ter aprovado o Regulamento Interno e sufragado os membros que integram os órgãos Sociais, respeitou a lei, os compromissos assumidos e as expectativas criadas.

Vai agora cumprir o seu dever:

– Mostrar que o ateísmo é ética, filosófica e cientificamente válido e que são injustos os preconceitos na legislação e nos órgãos de comunicação social.

– Promover e defender a laicidade do Estado, que não é apenas tarefa dos ateus mas a obrigação cívica dos que desejam aprofundar o exercício da cidadania democrática e defender a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, independentemente de qualquer crença ou ausência de crença no sobrenatural.

– Contestar as manifestações religiosas e pseudo-científicas com uma abordagem científica, racionalista e humanista, defendendo os legítimos interesses dos ateus, agnósticos e pessoas sem religião, bem como as perseguidas pela religião que praticam ou pela que abandonaram;

Todos os livres-pensadores, ateus, agnósticos e cépticos, são chamados a promover os valores da liberdade, do humanismo, da tolerância, da solidariedade e da paz. A AAP será também solidária com os crentes que defendam os Direitos do Homem contra os caprichos dos seus deuses, a igualdade de género contra a misoginia das suas Igrejas e o respeito pelas crenças alheias e a descrença contra o proselitismo dos seus padres.

A blasfémia é um delito medieval que urge erradicar do Código Penal e a apostasia um direito inalienável que nenhuma religião tem a legitimidade de suprimir. A AAP defende o direito de criticar e responder aos ataques dos beatos com a firme tolerância dos justos e apoia quem não precisa dos deuses que os homens criaram. Defendemos o ateísmo pelos seus méritos próprios e pelo direito de rejeitar as promessas e ameaças vãs com as quais prosperam as religiões.

Lisboa, 19 de Julho de 2008

Associação Ateísta Portuguesa

O Presidente da Direcção

Carlos Esperança