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Abusos da Igreja Católica

Enquanto sócia da A.A.P. decidi partilhar com a Associação o episódio que passo a relatar, por merecer a minha indignação, sendo esta uma das diligências que enceto para a expressar.

Na passada Terça-feira, dia 23 de Fevereiro, a minha filha de nove anos, que frequenta o quarto ano na Escola Básica nº2 da Cova da Piedade, a propósito da letra de uma canção, acabou por me dizer que a escola era visitada com alguma regularidade por uma tal senhora chamada “Irmã”! Questionada sobre a função dessas visitas, a minha filha só soube dizer que a “Irmã” quando vai à escola leva os meninos para a biblioteca, onde lhes ensina canções e conta histórias sobre Jesus Cristo.

Telefonei imediatamente para a professora da minha filha. Esta “desculpou-se” dizendo que a tal “irmã” só lá  vai duas ou três vezes por ano e que não vai doutrinar ninguém, mas tão somente, ensinar umas “cantiguinhas”. Certo é que o faz dentro do horário escolar, no período de aulas, dentro de uma escola pública e, espantosamente, à revelia do conhecimento ou acordo dos pais. Perante isto, ainda foi capaz de sugerir que, se a mim me fazia tanta confusão que uma freira entrasse na escola para ensinar a doutrina cristã às crianças, que sempre podia dizer à minha filha que ela não estava autorizada pela mãe a assistir às “sessões” da “Irmã”! (Solução com a qual obviamente não concordei).

Resta-me dizer-vos que apresentarei queixa formal ao Ministério da Educação, à Delegação Regional de Educação e a todas as outras entidades cuja intervenção possa ser relevante.

Com os melhores cumprimentos,

a) Sónia Benite